quinta-feira, 24 de setembro de 2009

SEM O AMOR...

"A inteligência sem amor, te faz perverso.
A justiça sem amor, te faz implacável.
A diplomacia sem amor, te faz hipócrita.
O êxito sem amor, te faz arrogante.
A riqueza sem amor, te faz ávaro.
A docilidade sem amor, te faz servil.
A pobreza sem amor, te faz orgulhoso.
A beleza sem amor, te faz fútil.
A autoridade sem amor, te faz tirano.
O trabalho sem amor, te faz escravo.
A simplicidade sem amor, te deprecia.
A oração sem amor, te faz introvertido e sem propósito.
A lei sem amor, te escraviza.
A política sem amor, te deixa egoísta.
A fé sem amor, te deixa fanático.
A cruz sem amor, se converte em tortura.
A vida sem amor... não tem sentido!"
Autor desconhecido.

SETE HÁBITOS DOS BONS PROFESSORES E DOS PROFESSORES FASCINANTES

1) Bons professores são eloqüentes,
professores fascinantes conhecem
o funcionamento da mente.
Este hábito dos professores fascinantes
contribui para desenvolver em seus alunos:
capacidade de gerenciar os pensamentos.
Administrar as emoções, ser líder de si mesmo,
trabalhar perdas e frustrações, superar conflitos.

2) Bons professores possuem metodologia,
professores fascinantes possuem sensibilidade.

Este hábito dos professores fascinantes
contribui para desenvolver: auto-estima,
estabilidade, tranqüilidade,
capacidade de contemplação do belo,
de perdoar, de fazer amigos,
de socializar.

3) Bons professores educam a
inteligência lógica,
professores fascinantes educam
a emoção.
Este hábito dos professores fascinantes
contribui para desenvolver: segurança,
tolerância, solidariedade, perseverança,
proteção contra os estímulos estressantes,
inteligência emocional e interpessoal.

4) Bons professores usam a memória
como depósito de informações,
professores fascinantes
usam-na como suporte da
arte de pensar.
Este hábito dos professores fascinantes
contribui para desenvolver:
pensar antes de reagir,
expor e não impor as idéias,
consciência crítica,
capacidade de debater,
de questionar,
de trabalhar em equipe.

5) Bons professores são mestres temporários,
professores fascinantes são mestres inesquecíveis
Este hábito dos professores fascinantes
contribui para desenvolver: sabedoria,
sensibilidade, afetividade,
serenidade, amor pela vida,
capacidade de falar ao coração,
de influenciar pessoas.

6) Bons professores
corrigem comportamentos,
professores fascinantes
resolvem conflitos em sala de aula

Este hábito dos professores fascinantes
contribui para desenvolver:
superação da ansiedade,
resolução de crises interpessoais,
socialização, proteção emocional,
resgate da liderança do eu nos focos de tensão.

7) Bons professores educam para uma profissão,
professores fascinantes educam para a vida.

Este hábito dos professores fascinantes
contribui para desenvolver: solidariedade,
superação de conflitos psíquicos e sociais,
espírito empreendedor, capacidade de perdoar,
de filtrar estímulos estressantes, de escolher,
de questionar, de estabelecer metas.

“ Um excelente educador não é um ser humano perfeito,
mas alguém que tem serenidade para se
esvaziar e sensibilidade para aprender.”(Augusto Cury)

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Há escolas que são gaiolas e há escolas que são asas

Escolas que são gaiolas existem para que os pássaros desaprendam a arte do voo.

Pássaros engaiolados são pássaros sob controle. Engaiolados, o seu dono pode levá-los para onde quiser. Pássaros engaiolados sempre têm um dono. Deixam de ser pássaros. Porque a essência dos pássaros é o voo.Escolas que são asas não amam pássaros engaiolados. O que elas amam são pássaros em voo. Existem para dar aos pássaros coragem para voar. Ensinar o voo, isso elas não podem fazer, porque o voo faz parte da natureza dos pássaros. O voo não pode ser ensinado. Só pode ser encorajado.
Rubem Alves

APENAS A LÍNGUA PORTUGUESA NOS PERMITE ESCREVER ISSO...

Pedro Paulo Pereira Pinto, pequeno pintor português, pintava portas, paredes, portais. Porém, pediu para parar porque preferiu pintar panfletos. Partindo para Piracicaba, pintou prateleiras para poder progredir. Posteriormente, partiu para Pirapora. Pernoitando, prosseguiu para Paranavaí, pois pretendia praticar pinturas para pessoas pobres. Porém, pouco praticou, porque Padre Paulo pediu para pintar panelas, porém posteriormente pintou pratos para poder pagar promessas. Pálido, porém personalizado, preferiu partir para Portugal para pedir permissão para papai para permanecer praticando pinturas, preferindo, portanto, Paris. Partindo para Paris, passou pelos Pirineus, pois pretendia pintá-los. Pareciam plácidos, porém, pesaroso, percebeu penhascos pedregosos, preferindo pintá-los parcialmente, pois perigosas pedras pareciam precipitar-se principalmente pelo Pico, porque pastores passavam pelas picadas para pedirem pousada, provocando provavelmente pequenas perfurações, pois, pelo passo percorriam, permanentemente, possantes potrancas. Pisando Paris, permissão para pintar palácios pomposos, procurando pontos pitorescos, pois, para pintar pobreza, precisaria percorrer pontos perigosos, pestilentos, perniciosos, preferindo Pedro Paulo precaver-se. Por profundas privações passou Pedro Paulo. Pensava poder prosseguir pintando, porém, pretas previsões passavam pelo pensamento, provocando profundos pesares, principalmente por pretender partir prontamente para Portugal. Povo previdente! Pensava Pedro Paulo... Preciso partir para Portugal porque pedem para prestigiar patrícios, pintando principais portos portugueses. - Paris! Paris! Proferiu Pedro Paulo. - Parto, porém penso pintá-la permanentemente, pois pretendo progredir. Pisando Portugal, Pedro Paulo procurou pelos pais, porém, Papai Procópio partira para Província. Pedindo provisões, partiu prontamente, pois precisava pedir permissão para Papai Procópio para prosseguir praticando pinturas. Profundamente pálido, perfez percurso percorrido pelo pai. Pedindo permissão, penetrou pelo portão principal. Porém, Papai Procópio puxando-o pelo pescoço proferiu: Pediste permissão para praticar pintura, porém, praticando, pintas pior. Primo Pinduca pintou perfeitamente prima Petúnia. Porque pintas porcarias? - Papai, proferiu Pedro Paulo, pinto porque permitiste, porém, preferindo, poderei procurar profissão própria para poder provar perseverança, pois pretendo permanecer por Portugal. Pegando Pedro Paulo pelo pulso, penetrou pelo patamar, procurando pelos pertences, partiu prontamente, pois pretendia pôr Pedro Paulo para praticar profissão perfeita: pedreiro! Passando pela ponte precisaram pescar para poderem prosseguir peregrinando. Primeiro, pegaram peixes pequenos, porém, passando pouco prazo, pegaram pacus, piaparas, pirarucus. Partindo pela picada próxima, pois pretendiam pernoitar pertinho, para procurar primo Péricles primeiro. Pisando por pedras pontudas, Papai Procópio procurou Péricles, primo próximo, pedreiro profissional perfeito. Poucas palavras proferiram, porém prometeu pagar pequena parcela para Péricles profissionalizar Pedro Paulo. Primeiramente Pedro Paulo pegava pedras, porém, Péricles pediu-lhe para pintar prédios, pois precisava pagar pintores práticos. Particularmente Pedro Paulo preferia pintar prédios. Pereceu pintando prédios para Péricles, pois precipitou-se pelas paredes pintadas. Pobre Pedro Paulo, pereceu pintando... permita-me, pois, pedir perdão pela paciência, pois pretendo parar para pensar... Para parar preciso pensar. Pensei. Portanto, pronto pararei. E você ainda se acha o máximo quando consegue dizer: 'O Rato Roeu a Rica Roupa do Rei de Roma'?
Fonte:http://gentequeaprende.blogspot.com/

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Estudo do Hino Nacional

Dados sobre os autores
Joaquim Osório Duque Estrada nasceu em Pati do Alferes (RJ) em 1870 e faleceu em 1927, no Rio de Janeiro.
Professor do Colégio D. Pedro II e da Escola Normal, foi poeta e crítico literário. Obras principais: A Arte de Fazer Versos, Crítica e Polêmica.
Francisco Manuel da Silva nasceu em 1795 no Rio de Janeiro, onde faleceu em 1865. Dedicou-se à música desde a infância, fundando a Sociedade Beneficente Musical e o Conservatório de Música do Rio de Janeiro.


Curiosidades

No hino brasileiro aparecem várias palavras referindo-se à bandeira.
A origem da bandeira é muito antiga. Os romanos usavam um molho de palha nas pontas das lanças para marcar sua presença. Na Idade Média, o uso das bandeiras e insígnias generalizou-se. Os cavaleiros, para serem reconhecidos, usavam distintivos na armadura ou nos elmos com que cobriam a cabeça. Os cruzados colocavam panos coloridos nas pontas de hastes para se identificarem.
Os símbolos mais usados eram o pendão, bandeira armada em vara atravessada horizontalmente sobre o mastro (Salve lindo pendão da esperança...- hino à bandeira); a bandeira real, só desfraldada na hora do combate; o guião, sinal peculiar do príncipe ou do senhor; o lábaro ou estandarte, bandeira que indicava a presença do rei, e o gonfalão, bandeira de guerra com três ou quatro pontas pendentes.

Estudo do vocabulário
1. Faça a ligação entre as palavras do hino e seus significados, usando as letras:
a) fúlgidos( v. 3) ( )calmas, tranqüilas, serenas
b) penhor (v. 5) ( ) que ressoa, ecoante
c) Salve! (v.11) ( ) belo, gracioso
d) florão (v. 28) ( ) brilhante, luminoso
e) garrida (v. 30) ( ) destemido, arrojado
f) lábaro (v. 38) ( ) grito, clamor
g) flâmula (v. 39) ( ) adorada, venerada, amada
h) clava (v. 41) ( ) interior, âmago
i) plácidas (v. 1) ( ) admirável, magnífico, grandioso
j) brado (v. 2) ( ) cintilas, realças, brilhas
l) retumbante (v. 2) ( ) brilhantes, resplandecentes
m) idolatrada (v.10) ( ) garantia, prova
n) vívido (v. 12) ( ) passe bem, tenha saúde
o) formoso (v. 14) ( ) adorno, enfeite, ornamento
p) impávido (v. 17) ( ) alegre, vistosa
q) colosso (v. 17) ( ) bandeira, estandarte
r) esplêndido (v. 28) ( ) bandeira, galhardete
s) seio (v. 33) ( ) arma, tacape
u) fulguras ( ) gigante

2. Observe os adjetivos sublinhados no texto.
a) O significado que eles contêm são positivos ou negativos?
b) Por que o autor escolhe adjetivos com este tipo de significado?
3. O que valorizaria um simples riacho (Ipiranga) a ponto de ser citado no hino oficial do país?
4. Por que Cruzeiro (v. 15) está escrito com letra maiúscula?
5. No verso 29, o hino cita Novo Mundo. Por que o autor da letra usou tal expressão. Explique.
6. Leia o poema Canção do Exílio, de Gonçalves Dias, e responda:
Canção do Exílio
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.Nosso céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores.
Em cismar, sozinho, à noite,
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.Minha terra tem primores,
Que tais não encontro eu cá;
Em cismar - sozinho, à noite -
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.Não permita Deus que eu morra,
Sem que eu volte para lá;
Sem que desfrute os primores
Que não encontro por cá;
Sem quinda aviste as palmeiras,
Onde canta o Sabiá. (Coimbra, julho de 1843)
Qual estrofe deste poema foi incorporada ao Hino Nacional?
7. Segundo o autor da letra, o país passou a ter liberdade com independência.
a) A que tipo de liberdade se refere?
b) Pelas idéias expressas no texto, essa liberdade foi conquistada com luta ou obtida com facilidade?
Retire do texto versos que comprovem sua resposta.8..A escrever a expressão Deitado eternamente em berço esplêndido, o autor quer passar a idéia de o país estar acomodado, parado ou de ter condições privilegiadas para o desenvolvimento? Justifique sua reposta.9. O hino diz que o brasileiro dá a vida por seu país.
a) Quais os versos que provam essa afirmação?
b) É uma afirmação verdadeira ou não? O que você acha?
10. Os versos 5 e 6: Se o penhor dessa igualdade/ Conseguimos conquistar com braço forte afirmam que os brasileiros conseguiram fazer do Brasil um país igual às outras nações livres e independentes. Você acha que o Brasil, na sua economia, é um país livre? Por quê?
11. Depois de estudar a letra do hino responda: O que é ser patriota na atualidade brasileira?
12. Coloque toda a letra do hino na ordem direta. Exemplo: Ouviram do Ipiranga as margens plácidas De um povo heróico o brado retubante.
Sujeito: As margens plácidas do Ipiranga Predicado: ouviram o brado retumbante de um povo heróico. Ordem direta: As margens plácidas do Ipiranga ouviram o brado retubante de um povo heróico. Faça o mesmo com a letra do hino.
REPOSTASQuestão 1 j) calmas; l) ecoante; o) belo; a) brilhante, luminoso; p) destemido; j)grito; m)adorada; s) interior; r) admirável; u) cintilas; n) brilhantes, resplandescentes; b) garantia; c) passe bem; d) adorno e) alegre; f) bandeira, estandarte; g) bandeira, galhardete; h) arma; q) gigante. Questão 2 a) Positivo. b) Porque todo hino tem como objetivo o enaltecimento da Pátria, do time, de Deus.Questão 3 - O riacho Ipiranga aparece no hino porque foi às suas margens, conforme conta a História do Brasil, que D. Pedro deu o Grito da Independência.Questão 4 - Por que "Cruzeiro" é o nome da constelação em forma de cruz, que aparece no céu do Brasil e está retratada em sua bandeira.Questão 5 - Porque a nomenclatura era "Novo Mundo" para se referir ao novo continente, as Américas. Atualmente, usam-se mais as designações "Primeiro Mundo" e "Terceiro Mundo". Questão 6 - A segunda estrofe.Questão 7 a) Liberdade política de se organizar enquanto nação e ter um território com independência administrativa. b) Com luta. "Conseguimos conquistar com braço forte". Questão 8 - Muita gente faz piada com este verso do hino, dizendo que o Brasil não acordou até, ainda dorme em berço esplêndido, mas o sentido real é "ter condições privilegiadas para o desenvolvimento", pois possui recursos naturais em abundância.Questão 9 a) "Verás que um filho teu não foge à luta Nem teme, quem te adora, a própria morte" b) Resposta subjetiva, pessoal. O brasileiro sempre teve o sentimento patriótico, que aflora no futebol e se revela desde que haja muita confiança nos homens públicos. Exemplo: no Plano Cruzado, houve os fiscais do Sarney. Questão 10 - Resposta subjetiva, pessoal. Nesta resposta pode ser colocada a dependência econômica brasileira, a questão da dívida externa e da globalização da economia.Questão 11 - Resposta subjetiva, pessoal. Nesta questão pode ser explorada o cumprimento dos deveres, ser bom cidadão, cada um fazer a sua parte em prol da comunidade. Pátria não quer dizer Forças Armadas e autoridades, é o povo, com sua cultura e sua fé.Questão 12 - Hino Nacional (Em ordem direta.)As margens plácidas do Ipiranga ouviram o brado retumbante de um povo heróico,
e o sol da liberdade brilho nesse instante, em raios fúlgidos no céu da pátria.
Se conseguimos conquistar com braço forte o penhor dessa igualdade o nosso peito desafia, em teu seio, ó liberdade, a própria morte.
Salve! Salve!
Ó pátria amada idolatrada. Brasil, um sonho intenso, um raio vívido de amor e de esperança à terra, se a imagem do Cruzeiro resplandece em teu formoso céu risonho e límpido. Gigante pela própria natureza, és belo, és forte, (és) impávido colosso, e essa grandeza espelha o teu futuro. Brasil, ó pátria amada, és tu, terra adorada entre outras mil! Brasil, pátria amada, és mãe gentil dos filhos deste solo!
Ó Brasil, florão da América, fulguras, deitado eternamente em berço esplêndido, (fulguras) ao som do mar, (fulguras) à luz do céu profundo, (fulguras) iluminado ao sol do Novo Mundo! Teus campos lindos (e) risonhos têm mais flores do que a terra mais garrida, Em teu seio, nossos bosques têm mais vida, e nossa vida (tem) mais amores.
Salve! Salve!
Ó pátria amada, idolatrada..
Brasil, o lábaro que ostentas estrelado seja símbolo de amor eterno e o verde-louro dessa flâmula diga: paz no futuro e glória no passado.
Mas, se ergues a clava forte da justiça, verás que um filho teu não foge à luta, (verás que) quem te adora, não teme à própria morte. Brasil, ó pátria amada, és tu, terra adorada entre mil outras. Brasil, pátria amada, és mãe gentil dos filhos deste solo.
(Extraído e adaptado do livro Descoberta & Construção, de Tadeu Rossatto Bisognin, 8ª série, Editora FTD)
Postado por PHD CURSO LIVRE DE ATUALIZAÇÃO E CAPACITA

A Pátria

Ama, com fé e orgulho, a terra em que nasceste!
Criança! não verás nenhum país como este!
Olha que céu! que mar! que rios! que floresta!
A Natureza, aqui, perpetuamente em festa
,É um seio de mãe a transbordar carinhos.
Vê que vida há no chão! vê que vida há nos ninhos,
Que se balançam no ar, entre os ramos inquietos!
Vê que luz, que calor, que multidão de insetos!
Vê que grande extensão de matas, onde impera
Fecunda e luminosa, a eterna primavera!
Boa terra! jamais negou a quem trabalha
O pão que mata a fome, o teto que agasalha...
Quem com o seu suor a fecunda e umedece,
Vê pago o seu esforço, e é feliz, e enriquece!
Criança! não verás país nenhum como este:
Imita na grandeza a terra em que nasceste!
Olavo Bilac - poeta brasileiro

Histórico da Semana da Pátria

A Semana da Pátria acontece em torno do dia 7 de setembro, data em que se comemora oficialmente a Independência do Brasil. No ano de 1822, diversos grupos das elites brasileira e portuguesa discutiam quanto aos rumos que os países deviam tomar.
Aristocratas e comerciantes do Brasil buscavam mais liberdade, em termos econômicos e políticos. Já as Cortes portuguesas desejavam uma recolonização do Brasil. Pedro de Alcântara, reunindo os interesses da opinião pública brasileira, de sua esposa d. Maria Leopoldina, e do ministro José Bonifácio, decidiu por proclamar a independência do Brasil.
Em uma versão romântica da história, este fato é apresentado como um ato heróico de d. Pedro I. Quando estava às margens do riacho Ipiranga, no estado de São Paulo, recebeu uma correspondência de d. João VI, seu pai e rei de Portugal, o qual exigia submissão ao Reino Português. Nesse momento, d. Pedro teria gritado as famosas palavras “independência ou morte!”, passando a ser o imperador do Brasil, aclamado e coroado, no final deste ano.
A Independência, no entanto, foi mais burocrática do que heróica. Para ser reconhecido como país independente, o Brasil precisava do reconhecimento oficial das outras nações. Para isso, mediante acordos comerciais extremamente desfavoráveis ao nosso jovem país, a Inglaterra usou seu exército de mercenários e seu prestígio internacional para garantir a independência. Além disso, nosso governo pagou a indenização de dois milhões de libras esterlinas a Portugal. O reconhecimento veio, finalmente, em 1825.
Passados quase 200 anos, ainda há quem discuta se o Brasil já conquistou, verdadeiramente, sua independência. Afinal, de lá pra cá, existiram muitos momentos em que o Brasil não foi soberano em suas decisões. A grande influência da Inglaterra no século 19 passou para os Estados Unidos no decorrer do século 20, e assim nosso país participou de guerras que não nos interessavam, teve instalada uma ditadura militar que interessava mais aos estrangeiros do que ao nosso povo e fez acordos que prejudicaram nossa economia e aumentaram nossas dívidas. Enquanto isso, grande parte da população continuou sofrendo as mesmas mazelas: fome, falta de cuidados médicos e de educação.
Em um mundo globalizado, regido pelas multinacionais, é impossível conquistar uma verdadeira independência dos interesses políticos e econômicos que manipulam as nações. No entanto uma visão menos heróica e mais realista de nosso passado pode nos ajudar a perceber que rumos nosso país precisa tomar.

PÁTRIA

Independência ou Morte

O brado...Montado a cavalo
Escorregou na sorte“Independência ou morte!”
Não foi de verdade,
E... Nem tão forte assim.

Pintura inusitada
Do lusíada ali parado
Deu seu berro exagerado,
Independência pra que te quero
Se não o for pra própria morte.
Não faço parte desta corte

Mas curto muito tudo isto
O exagero deste grito
Virado feito mito.
O mitológico Dom Pedro e seu cavalo

No ralo do riacho Ipiranga
Desceu escorregando na história
Por ele representada.

Nas duas opções que nos deu
A segunda atualmente é mais usada,
Afinal independência se perde com o tempo
Mas a morte,Com o tempo ele nos acha.

de Cesar Moura por correio eletrônico
Mundo Jovem